O Brasil é pioneiro em testes de exame genético para detecção em larga escala do novo coronavírus.
O desenvolvimento do primeiro teste do mundo de diagnóstico do novo coronavírus baseado em Sequenciamento de Nova Geração (Next Generation Sequencing – NGS) u com 100% de especificidade, aconteceu no Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
Sua precisão é equivalente à apresentada pelo método convencional RT-PCR, porém com a vantagem de permitir a realização simultânea de até 1536 amostras, totalizando um volume de processamento 16 vezes maior do que o possível pelo método RT-PCR, tido como padrão ouro.
Protegida intelectualmente por meio do Sistema Internacional de Patentes nos Estados Unidos, a tecnologia representa um grande avanço no combate à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2.
O novo recurso surge como uma alternativa viável de adoção de testagem diagnóstica em massa, ação vital para a tomada de medidas imediatas de tratamento, previsão da demanda para o sistema de saúde e controle da expansão dos casos.
O que há disponível para testagem em massa são os exames sorológicos, conhecidos como testes rápidos. No entanto, eles detectam anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção e só podem ser observados em média 14 dias após a contaminação. Por isto, são apenas para triagem e possuem taxas aproximadas de 30% de falsos-negativos.
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