A piscina “olímpica” do Palácio do Planalto virou assunto nacional nesta sexta-feira (24), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou o desligamento do aquecimento dela como uma das medidas tomadas por ele para economizar gastos públicos. Não demorou para as redes sociais descobrirem, porém, que a piscina tem aquecimento solar há quase duas décadas, desde 2002.
A obra, realizada ainda durante o governo FHC, ex-presidente que utilizava a piscina para de praticar natação, porém, continuou exigindo o consumo de energia solar, em menor escala. A informação consta no site da Agência Energia, empresa privada que realizou a obra.
“Uma instalação de grande porte foi realizada sobre a cozinha oficial e ajudou a reduzir o consumo de energia elétrica das bombas de calor usadas no aquecimento. Além dos desafios técnicos esse projeto envolveu questões de segurança para acesso ao palácio e respeito ao projeto arquitetônico elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer”, diz a empresa.
Esta não é a primeira vez, porém, que Bolsonaro cita o desligamento do sistema de aquecimento da piscina como medida de redução de gastos. No final do ano passado, ele recebeu jornalistas para um café da manhã e contou sobre o desligamento, citando que, mesmo assim, nada nela duas vezes por semana.
A piscina não é exatamente “olímpica” porque existe uma ilha de concreto no meio dela. O local passou por reforma entre 2004 e 2006 e, depois, teria recebido melhorias em 2008, quando foi instalado piso de granito ao redor dela. Em 2016, essa última reforma virou alvo da Polícia Federal.
Fonte: UOL