Três suspeitos pelo assassinato do policial militar do 10° Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) Leandro Silva Barbosa, de 38 anos, ocorrido na manhã desta sexta-feira (19), em Santa Bárbara d’Oeste, foram presos no Conjunto Habitacional Roberto Romano, também no município barbarense, pela PM (Polícia Militar).
Em conversa com jornalistas, o tenente-coronel do 10º Baep, José Antonio Golini Júnior, relatou que, por volta de 10h, Barbosa chegou ao condomínio Amoreiras, na Avenida Ruth Garrido Roque, para negociar a compra de uma motocicleta e, neste momento, já dentro do residencial, dois homens teriam atirado contra ele e fugido na sequência, em um Fiat Uno.
Com informações de testemunhas, os militares souberam que os dois atiradores e uma terceira pessoa haviam invadido um apartamento no Romano para se esconderem e teriam deixado o Uno estacionado em frente aos prédios.
Na sequência, os militares foram ao endereço e lá encontraram os três suspeitos, que, após realizarem exame de corpo delito, foram levados ao 3° DP (Distrito Policial) para prestarem depoimentos. Os presos são João Vitor Gobeti, de 21 anos; Vinicius da Silva Nogueira, 25; e Wilson Ribeiro da Costa, 57.
Gustavo Mayoral, advogado de João Vitor, afirmou que seu cliente não teve participação no crime.
Não há confirmação até a publicação desta reportagem se houve o pedido de prisão preventiva. Os suspeitos ainda estão no Distrito Policial, sendo interrogados.
De acordo com Golini Junior, há a suspeita de que existam outros envolvidos neste crime.
Cabo da PM, Barbosa veio da Bahia, morava em Americana e atuava no 10º Baep desde o início das atividades do batalhão. Ele deixa a esposa e uma filha de 2 anos. Ainda não há informações sobre o velório.
Um boletim de ocorrência foi registrado como homicídio no 3° DP. O trio responde ainda por homicídio tentado contra um outro policial militar, de 27 anos, que acompanhava a vítima no condomínio.
De acordo com o delegado do 3° DP, Gabriel Fagundes Toledo Netto, dois revólveres foram apreendidos. Ele disse que foram solicitados exames periciais para comprovar a existência de pólvora na mão dos suspeitos. Projéteis deflagrados no local do crime também foram apreendidos e deverão ser comparados com as munições contidas nas armas recolhidas.
Fonte: Jornal O Liberal